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Outra Perspectiva

by Ckhustomn

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1.
Se você tem algum plano em mente Algum pensamento, algum projeto Não espera pra fazer não Desenvolve ele, põe em prática Acorde, antes que a vida real acabe Olhar incerto, mirava o teto branco Meio insano, pensando, ideias chegando Superando a perspectiva relativa Ao que a mente buscaria Mesmo assim não confia E fica na brisa do que seria Se valeria, se adiantaria O que causaria, oque traria Qual efeito, consequência, via Que por mais que perguntasse A resposta não viria Na disposição a milhão e ao passar do dia Mais um se perderia em uma sequência que só vira Quando outro mês completo findaria Interessante o pensar que sempre cedo estaria Mas já nem soma quantas vezes por ele erraria Então chegando do trampo cansado, repousaria Sem sequer antes olhar os rascunhos que escrevia E no final das contas, tantos acumularia No passar dos anos tornava-se tão enorme pilha que Se perde sem saber que frutos traria Tudo que fora, já não mais voltaria Só sobra agora uma mente vazia Que não dava razão a tudo aquilo que faria Não foi plantado, então nada colhia Na mão, semente seca é o que via Somada à fome pela esperança perdida Que indicava que só o fim sobraria Então espera mais um pouco amigo Espera mais um pouco amigo Espera mais um pouco amigo Que não sobra nada pra Você duvidar meu amigo Espera mais um pouco amigo Espera mais um pouco amigo Espera mais um pouco amigo Que não sobra nada Pra você esperar meu amigo
2.
Mesmo que não brilhe lá em cima Queima espírito em minha sina Sigo aprendendo coisas Que cada queda ensina Sem para-quedas, face na pedra, bom Estilhaços, traços, se recompõem aqui com dom Doses de felicidade a meio copo Descendo quente, eu topo Nova história reescrita De um modo doce, não toco Vou tranquilo com o que vivi até aqui Portanto ou por enquanto Eu sei que lágrimas por vir Não induzem a desistir Do plano, Qual plano? Se cada um formado logo rasga como pano Siga o piloto dando fuga, costurando Construindo novas pistas E ainda segue guiando Ouvintes pelos Boom Baps Sem Waze ou Google maps Se um dia for chamado Quem sabe, rime nos traps Desde que a letra te seduza em cada track Enquanto por esse lado Qu4rto Lab, mic check! No centro, tomando um mate Refletindo sobre o tempo Antes que o mesmo tempo me mate E grana curta no bolso Não é bom quanto um chocolate Mas traz distância à alguns contatos Não que isso seja um Impasse! Hoje somos o que temos Temem sermos o que somos Somamos com os manos certos Insetos sentem incômodo E é engraçado, quem não ajuda Ainda atrapalha Sempre na torcida pra ver jogar a toalha Mas sem falhas Dirigimos nossas folhas E o peso da caneta É sempre menor que de escolhas Inevitáveis distorções desses caminhos Seguimos neles, juntos ou então sozinhos Certos que dias quentes hão de vir Mesmo sem verão E um dia frio não vem para se tornar o vilão Nem todos os dias são de Sol Sombra à beira-mar Vindo guerra ou paraíso Saiba qual é o seu lugar
3.
A vida é correr risco Mas não como num disco Com scratches pesados do Dj Kiko Na matina é tudo a pampa A noite é pra quem tem a manha Conhecimento urbano condiz com Onde anda e vive em Sampa Gloriosa e glamorosa, pretensiosa Pelas biqueiras ou baladas   Sempre droga nova A mente alerta mantém minha rota Foco sem refuta Sobrepuja armadilha que brota em volta Muitos locomovem-se como se fossem loucos Vão a pé, em carros ou motos Estressados e afoitos Espaços parecem ficar mais curtos A cada segundo E não importa qual seja seu curso Nada muda, igual discurso Fica confuso, perde-se em fluxos Perplexo com esse complexo De caminhos sem nexo E barulhos em excesso Aventureiros em busca do seu sucesso Sempre esperam que daqui nasça o progresso Bem-vindo à Sampa Cidade de alegria e tradições De vitórias ou ilusões Das favelas espalhadas nas quebradas Da noite iluminada na Paulista Que decora os seus cartões Bem-vindo à Sampa Cidade de alegria e tradições De vitórias ou ilusões Das favelas espalhadas nas quebradas Da noite iluminada na Paulista Que decora os seus cartões Não há mais terra e até a garoa tem faltado E caro como a guerra é o metro quadrado É um sonho com cobertura cinza degradê Um céu de oportunidades que Nem sempre dá pra escolher Grande pra acolher, um coração de mãe Sem iguais Onde os cômodos separam-se Em classes sociais Sempre cabe mais realidade dura Alguns embaixo das pontes Outros nas coberturas Rodoviárias são portais pra sua dimensão Aeroportos também, depende da condição Sua noite convida pra curtição total Metrópole com vida Onde a morte é notícia banal O roubo é usual, nos impostos ou nos faróis E corrupção segue firme e forte como algoz A multidão de sampa é universo peculiar Um ser em cada planeta chamado celular Imensidão particular de solidão Onde fauna e flora são flores de plástico E pombos na fiação Farta de diversão, diversa em religião Os negócios feitos aqui Movem nossa nação Ela é chão que dá chance É céu que dita o teto Cantada em outros sons A selva de concreto Do grito do Ipiranga Aos na comunidade Seja bem-vindo a Sampa, irmão Fique à vontade Bem-vindo à Sampa Cidade de alegria e tradições De vitórias ou ilusões Das favelas espalhadas nas quebradas Da noite iluminada na Paulista Que decora os seus cartões Bem-vindo à Sampa Cidade de alegria e tradições De vitórias ou ilusões Das favelas espalhadas nas quebradas Da noite iluminada na Paulista Que decora os seus cartões Aqui se acumulam sonhos Que chego à perder de vista Mas surgem então pandemônios Que vem pra roubar sua brisa A sorte até bate à porta Mas pouca gente visita Então não espere por ela E vá atrás da conquista
4.
Que bons ventos o soprem Sempre em direções contrárias A tristeza que invade retendo Emoções primárias Desde o primórdio entre amores ou ódio O medo é o que nos limita A não alcançarmos o pódio Talvez digam que não podemos Então sobrevivemos Na zona de conforto até morrer Isso aprendermos A tanto tempo e além do tempo O que nos resta, ó tempo? Reações em cadeia surgindo após exemplo Somos reflexos do universo onde vivemos Suportamos à resistência do porque viemos Honramos terras em que antes nunca estivemos E a mesma é seca e suga o fruto do que fazemos Somos atores, construtores, doutores Mãos calejadas dos antepassados, suas dores Através de nossas peles transportamos valores Tão vitais quanto a água e o ár Mas também queremos sabores e odores First time I held the pen and paper I was mad confused The younger me never knew what words to use But, we live and we learn, freeze and burn I still got scars from the badges I earned Discomfort is needed for one's growth I'm working day and night, I never loath Diamonds only shine when they get Put under pressure So I endure the pain and sacrifice my pleasures And I, pray I see the light at the end Of the tunnel On the road to riches, man I pray I never stumble My brothers and sisters are counting on me And the kids from my hood look up to me I feel like Davinci on the M.I.C Painting vivid picture for Everyone to hear and see The struggles of the kids of our nation I'm really trying to be the voice Of a generation Um vento de liberdade Bate em meu rosto Se a paz é doce Deixa eu sentir o gosto Todo o dia o sol nasce Mesmo com o céu nublado Então olhe pro Sol Esquece o tempo fechado Se o céu não abrir e a chuva cair Este é um sinal Que bons tempos estão por vir
5.
O meu caminho eu sei como trilhar Sabedoria pra alcançar onde quero chegar tantos desvios que é difícil enxergar O final desse percurso então não posso parar O meu caminho eu sei como trilhar Sabedoria pra alcançar onde quero chegar tantos desvios que é difícil enxergar O final desse percurso que eu irei alcançar Como encantamentos Versos que encantam mentes Mantras magnéticos Enxergo anos à frente Me vejo, entre a cruz e a espada Na pedra a Excalibur da vontade enterrada Onde a certeza não vale nada Amor e labor misturados tem tom de piada Sem Camelot ao front na estrada Só distrações Retirando a tração das ações Afogando emoções pois de sonhos, sem menções O que ouço me leva a outras dimensões Supero o patamar das previsões Só interrogações nas expressões Desconfiadas com o que crio em minhas sessões Sem dar-lhes chances de intercessões Sabedoria como a de um faraó Que é levado pelo tempo como pó No deserto coletivo onde ando só A jornada é progressiva Então dispense o olhar de dó O meu caminho eu sei como trilhar Sabedoria pra alcançar onde quero chegar tantos desvios que é difícil enxergar O final desse percurso então não posso parar O meu caminho eu sei como trilhar Sabedoria pra alcançar onde quero chegar tantos desvios que é difícil enxergar O final desse percurso que eu irei alcançar
6.
Rima sob a luz das estrelas, plateia É como alcateia Ascensão é constante, plebeia Siga ruídos da noite Silhuetas sinistras e o vento no açoite Sem esquiva E sem teleporte Habilidade é mais indispensável Que sorte Então tente manter Shinigames distantes No mundo real O que parece tranquilo é letal Resistência, afinal Quando nas ruas se cruzam Seres humanos são feras Deixe que feelings conduzam Tipo audição de morcego em voo cego Uns seguem zumbis em seus egos Antes do fim da mesma Desmontam igual a lego Me torno mais ligeiro sempre que trafego Sem crenças populares, não me apego Integridade física e psicológica Tênis, calças jeans, blusa no frio De mentalidades além da lógica Em terra de ninguém ninguém é por ninguém Bem, é o que posturas por aí me dizem Uns seguem loucos Dizimando a própria espécie Fiquem de boa, pois o demônio Logo agradece Antes na luz Hoje tá dispensando a prece Porque confia mais no drink Que a garganta aquece Só que se esquece Estabeleça lei sem equilíbrio Então lágrimas transbordam do indivíduo Como se corações fossem de vidro Consciência adentro é limbo Mas não critico pois nem tudo Aqui fora é lindo O caos reside de segunda a domingo E em cada canto oculto ganha abrigo Deus que dê asas Pros versos chegarem nos seus ouvidos Te alertar, porque o tempo tá rugindo Canalizar a força que está surgindo Se não ser rei, estar em um reino emergindo
7.
Eis que a mesma certeza que me mantinha Se dissipa Como o vento que eleva cada pipa E ao passar do tempo Vejo menos minhas linhas Tal qual minha presença nas batalhas nessas rinhas Caindo no esquecimento num mundo em aquecimento A realidade tá tensa, uns pensam que é só momento Daqui, eu já percebo que não há tempo pra nada E a cada hora que passa, eu desperdiço uma sagrada Tinha uns projetos com Gâmbia, somados com Heron Fomos tipo engenheiros para projetar um som Criatividade, a natureza chega dando o dom Desperdiçar é uma chance de não mostrar algo bom Já ouvi dizer que eu devo continuar a caminhada Algumas vezes ouço que isso aqui não dá em nada Uns sonham com umas notas, eu sonho com mais levadas Quando acordo, eu percebo o quanto falta da estrada Sem letras, sem novas visões Sem saga, sem ter ambições Sem flash, cem filmes sem variações Simplesmente segue a vida básica sem ter razões Sem letras, sem novas visões Sem saga, sem ter ambições Sem flash, cem filmes sem variações Simplesmente segue a vida básica sem ter razões Reservo minhas percepções O destino é logo à frente Mas tem vezes que me omito às direções Cheio de explicações De forma mais simplificada Deveria seguir minhas ambições Igual Paulo em "Um novo dia" Eu busco a nova meta que me leve a harmonia Tão simples como em folhas em quais Eu não me perdia Mas como no filme "A origem" Onde o que eu sonho ruía E mesmo assim, eu voltei a dormir Nuvem de esquecimento do conhecimento pra subir Leve como um albatroz Passando sobre mares e ainda assim Eu posso ver algoz Quisera eu que só de longe E ser como LAB-J mantendo A paciência de um monge Pois onde a fúria reside Bloqueia meu microfone Intoxicando a alma E deixando ouvidos com fome Sem letras, sem novas visões Sem saga, sem ter ambições Sem flash, cem filmes sem variações Simplesmente segue a vida básica sem ter razões Sem letras, sem novas visões Sem saga, sem ter ambições Sem flash, cem filmes sem variações Simplesmente segue a vida básica sem ter razões Louco no escuro, na cama o sono não vem Só a brisa momentânea Indicando que há algo além Quando me perco, deixo de proteger alguém Que quando está do meu lado Faz com que me sinta bem Preciso da clareza nas palavras, na escrita Manter a ambição sincronizada com o que agita Cada célula viva, que com levita Manter o foco de antes Então nada me limita nessa vida Onde pouco se precisa Mas quem caminha com a inveja Vendo a paz chega agoniza Na mente deles, a grama vizinha é sempre verde Óh razão, me acompanhe, não deixei eu perder-te E siga em frente, falta um tanto da jornada O álbum tá quase pronto,ainda não ouviram nada Dispersando as palavras Deixando fluir com o vento Deus indica o caminho e eu sigo no andamento Sem letras, sem novas visões Sem saga, sem ter ambições Sem flash, cem filmes sem variações Simplesmente segue a vida básica sem ter razões Sem letras, sem novas visões Sem saga, sem ter ambições Sem flash, cem filmes sem variações Simplesmente segue a vida básica sem ter razões
8.
Problemas nunca dormem Mas penetram em horas de sono Quando inconscientes absorvem Como se fosse uma esponja Encarregada de carregar-te com todo conflito Que o dia esbanja E às três da madruga o sonho vai A insônia o subjuga E horas se passam a passos de tartaruga O desjejum são reflexões Motivos de desagrado entre ondas E tantas transições É treta com cartões Se ficam no vermelho então É queixa dos barões Onde em mar de bancos é nadar com tubarões Sem trocadilhos ou trocados Mastigando soluções sobre o legado Seus bens são penhorados Então melhor pagar Pois ninguém vê se tem honrado A eterna ferramenta Do sistema defasado Cansado, cancerígeno e emperrado Sorrisos em suas faces quando o pobre tá ferrado Bons sonhos Conta no red como o Suede que eu queria Eu quero cash, mas por cash não faria Saio da bed na fé em quem rege o dia Diferente de quem arrota God e bebe orgia De cá faço isso virar Meu compromisso comigo No rito de me tirar Desse conflito maldito Aqui tô a dividir a Minha sina de me guiar,sem pirar Pensando no que se pá virá Negar, não dá Tenho talento e se tá lento só tenho que esperar Trabalhar sem desesperar (Ow) Mas avisa pra esses cuzão Desistência nunca foi uma opção Não! Nem no não mais doído Quem vem só com textão não sabe como confusão traz ruído E eu tô buscando nitidez E de vez em quando o flow mais bonito
9.
Aproveito horas em claro Disparo métricas como flechas E técnicas etéreas que expulsam adversários Réplicas, se cansem Minha rima é antisséptica Pra suas bocas sujas as poéticas Se originam em minha fala Mestre de cerimônia não brinca de fazer sala E quando começa a mandá-la, vira a vera cara Sem sorte ou revés, só letal dispara Sem chance de sobrevivência Fim da existência de quem não tem a essência Que garante a permanência no solo sagrado Cresça pois A guerra é muito mais do que se pensa Se todos são inimigos Não sobrará um que vença Versus os microfones, versus os giroflex Quem perde é sua coroa Em casa, só no dorflex Seguem rebeldes sem causa Cê luta pelo quê? Fala! Porque eu luto pra que cada linha minha valha Somos soldados pra conter a invasão Fardados e montados na noção Que o que vira é união Mas se alguns bicos tem outra visão Então protejo o forte e descarrego a munição Somos soldados pra conter a invasão Fardados e montados na noção Que o que vira é união Mas se alguns bicos tem outra visão Então protejo o forte e descarrego a munição Play na terapia de choque Pra mente deteriorada Que faz de cada levada uma piada Do palco picadeiro, pesadelo verdadeiro Manchando a honra do real guerreiro Pois as batalhas não são em campos floridos Derradeiros inimigos vem mais fortes Instruídos querem ver-nos destruídos Distribuídos e esquecidos Perdidos, falidos Pelos confins desse país Outrora invadido Vejam, São Paulo em ruas que sangram Pessoas andam tensas em quebradas que inflamam Disputando por grana que as corrompem, enganam Prejudicadas por leis que não ajudam, desandam Estádios, taxas para construir, os que bancam São os mesmos que podem menos O povo, reclamam Em manifestações a fúria em coro, espantam Toda corja política Ao final vocês colhem o que plantam Somos soldados pra conter a invasão Fardados e montados na noção Que o que vira é união Mas se alguns bicos tem outra visão Então protejo o forte e descarrego a munição Somos soldados pra conter a invasão Fardados e montados na noção Que o que vira é união Mas se alguns bicos tem outra visão Então protejo o forte e descarrego a munição
10.
Ela é passageira e Somos passageiros nela Mas não visando o horizonte Sentados a vonts a ver da janela Somos linha de frente Enquanto ainda seres viventes Tentando tornar evidentes Dias e horas que perdem-se à frente Projetando o que almejam Torcendo pra que haja quem veja Mas a mesma te pega em surpresa Mostrando o contrário do que se deseja É mesmo por isso, projetos se perdem no vento A vida é um momento E um sopro e cê tá frio E o corpo jaz sem movimento Espécie efêmera, tentando manter-se por eras E quanto mais arcaicos Mais se assemelham a feras Inflam seus egos e todas as coisas Em volta são meras Destruindo a azul e voltando olhares Pra outras esferas É tudo tão rápido, maçante, imperceptível Várias guerras rolando E o motivo é desprezível Ser humano que mata se julga indestrutível E o rancor nos corações Queima mais do que combustível A vida é um sopro, não nota mas é a verdade Vivemos na ansiedade Ou em sonhos de vaidade Meros mortais, desejando eternidade Mal vivem em sociedade Onde o tempo é uma raridade A vida é um sopro, não nota mas é a verdade Vivemos na ansiedade Ou em sonhos de vaidade Meros mortais, desejando eternidade Mal vivem em sociedade Onde o tempo é uma raridade A vida é um sopro e eu quero o supra sumo Já o que que é culpa assumo Ariano, e o plano é ser Suassuna Minha sina, dramaturgia de Esquinas paranóias delirante ou não Avante ou não A vida é um xis da questão Fiz a gestão dos sonhos Talvez me recomponha caso Frustre a ação, custe um milhão Nunca perco, a alma ganha quer você Guste o não De Gucci não, deixa pro Mane, mano O plano é não ser um mané na multidão Queixar de um game insano Onde um pano qualquer vale mais Do que um irmão Irmão, fale mais do que um bordão Tipo "Tá feia a coisa" Leia o que está na lousa Vale mais do que o milhão Que cê morreu sonhando em ter Cê ilude com esse mood de patrão blasé pra ter um prazer, rude Confunde-se virtude com ter pra ser Pensei em fazer valer, o sopro divino Com um hino que me fez valer nascer Já que a vida é sopro, viso o topo Nunca brisa loco, é pouco Sou um furacão prazer Amar viver e ver Que não dá ser mais do mesmo, a esmo Firmar consigo um termo De ser sopro pros pequenos Já que um dia a mais é um dia a menos A vida é um sopro, não nota mas é a verdade Vivemos na ansiedade Ou em sonhos de vaidade Meros mortais, desejando eternidade Mal vivem em sociedade Onde o tempo é uma raridade A vida é um sopro, não nota mas é a verdade Vivemos na ansiedade Ou em sonhos de vaidade Meros mortais, desejando eternidade Mal vivem em sociedade Onde o tempo é uma raridade
11.
Eterno Ontem 02:17
Antigamente eram só sorrisos meses atrás enviamos cartas Foram muitas juras e promessas Tudo que sobrou só foram farpas Se bons momentos passaram depressa nem percebemos em nossas conversas Entorpecidos por nossos olhares Como essa vida é controversa E eu que queria voltar no tempo Pedir à Chronos só mais um momento Onde trançamos os corpos E misturamos todos esses sentimentos Ressentimentos, ficaram alguns Mas nunca passam de argumentos Posturas escondendo o ego Mas as feridas estão por dentro (Cê se sente bem?) Se eu me sinto bem? Com tantas memórias guardadas Ainda espera que eu fique zen? No problem Se coisas boas também vem Não invalido o que veio Mas se eu fico no eterno ontem Adianta pra quem? Nos perdemos em um vórtice temporal Desejando o atemporal E tentando entender o porquê afinal Perdemos algo que era especial Muito longe do que se espera Por não ser habitual Se não há certeza de nada na vida Nunca saberemos por que o final Entre as palavras já ditas Hoje eu só lembro das belas Ante todas as feridas Hoje eu decido que posso me libertar delas Decido seguir meu caminho Ontem contigo, hoje sozinho Mas sem eu nunca esquecer Dos milhões de minutos do tempo Em que havia carinho (Eterno ontem) Entre as palavras já ditas Hoje eu só lembro das belas Ante todas as feridas Hoje eu decido que posso me libertar delas Decido seguir meu caminho Ontem contigo, hoje sozinho Mas sem eu nunca esquecer Os milhões de minutos do tempo Em que havia carinho (Eterno ontem)
12.
Seus encantos conduzem Quando na mente introduzem Pensamentos, antes que olhares E lábios se cruzem Flutuando no imaginário Igual danças confundem Quem não sabe dos passos Pés como em mares se afundem Até abriria o mesmo mar sem cajado Me acusem De estar louco por seguir Oque instintos induzem Quando no peito queimam chamas Quem nunca reduzem Ações viram cinzas No calor que suas curvas produzem Verde das matas bem contrasta Com a cor da tua pele De espírito livre e selvagem Então que revele A quem deseja te tratar com o toque de reles Que és realeza, a que o bobo da corte repele Versão Ébano da heroína de jogos vorazes Engenheira de tua vida Igual eu das minhas bases Te ponho em pauta em poesias Modelo das frases De beleza que entorpece mais Do que drinks em bares Eu precisava de descanso e calma Terapia é te olhar dançando No suingue das palmas Igual sereia, só que laça as almas O corpo é só levado por vontades claras Pra quantos dos olhares você é demais Nem sei mais Um mergulho profundo em sensações vitais Seu colo é como um cais Onde reponho e perco os minerais Misturo cores como amores tropicais Não é do tipo que vive em contos de fadas Não deixa os sonhos morrerem Suaves entre as almofadas Como acontece em mentes estagnadas Se não tem asas, igual Ícaro Vai aos céus por escadas Sorri quando lhe falam que algo é impossível Quebra crenças com a sentença do imprevisível Fantástica quão telessérie "Mulher invisível" Sem ser Piovani ou Falabella Oque vive é incrível Gostos passeiam em Blues Rocks clássicos, dramas Gosta de desafios Impulsos desdobram tramas Daria um Best Seller Nome em calçada da fama Flamas e fogos e festas Flores em cima da cama Sua forma física, arte em cada detalhe Seus pensamentos, em uma árvore antiga entalhe Sua inteligência, demonstre àquele que vale Se me trombar pelas ruas, com sua boca me pare Eu precisava de descanso e calma Terapia é te olhar dançando No suingue das palmas Igual sereia, só que laça as almas O corpo é só levado por vontades claras Pra quantos dos olhares você é demais Nem sei mais Um mergulho profundo em sensações vitais Seu colo é como um cais Onde reponho e perco os minerais Misturo cores como amores tropicais
13.
Adivinha quem gostou desses versos Quem nunca acreditava E nos achava dispersos Dois neguinhos da quebrada Fluindo sem regresso Riscando umas letras, traçando o sucesso Adivinha quem gostou desses versos Quem nunca acreditava E nos achava dispersos Dois neguinhos da quebrada Fluindo sem regresso Riscando umas letras, traçando o sucesso A força pra ser exemplo Reforça-se nas conquistas Nunca foi brisa Quando tocam meu som na pista Não não quero virar famoso De programa realista Só tento fazer a grana Mesmo que não tipo Anitta Não sonho em ser milionário Só por meu som no páreo Um teto, as contas pagas Rap bancando salário tranquilo e sem sufoco Só focando em progresso Apostas estão feitas Garanta o seu ingresso Pra primeira temporada De humildes vencedores A vida é muito curta pra Brincar feito amadores A plateia dessa arena Pede sangue, meus senhores Conduzo ele por fones, junto com suor e dores Pois vitórias não vem fácil Tipo tronos de ferro Guerreiros da quebrada Lutando sem portar berro Dia a dia pelo certo e pelos nossos  Antes que a carne suma e somente restem ossos Adivinha quem gostou desses versos Quem nunca acreditava E nos achava dispersos Dois neguinhos da quebrada Fluindo sem regresso Riscando umas letras, traçando o sucesso Adivinha quem gostou desses versos Quem nunca acreditava E nos achava dispersos Dois neguinhos da quebrada Fluindo sem regresso Riscando umas letras, traçando o sucesso Ao som do Dinamite, Academia do Samba No visível do olhar O sorriso de uma criança O vento batendo forte Tá trazendo esperança Pipa no alto do céu Sem o peso da ganância, pô! (Hã!) Agradeço por tudo que eu já passei Desde os becos e ladeiras E os traumas que superei Hoje o asfalto tá lindo Mas nesse barro pisei Cicatriz pegando forma E mostrando que o tempo é rei E quem era menor Hoje tá adulto Quem tinha mente de moleque Hoje em casa é o mais maduro E aqueles playboyzada Que nóis saia no murro Me desmereceu descalço Hoje tá no viaduto São consequências da quebrada, vagabundo Por ideia de larápio nesse meio Eu nem me iludo Mas isso aí faz parte do meu mapa Igual várias Renatas Que eu trombei na calçada (Ah sua ingrata) É gente com as duas pernas sadias Ainda só dando mancada É irmão que é cadeirante E nunca fez ninguém de escada Experiência de Mandrake, Gangster e Bamba Dando bom dia pros problemas da semana Vivo na malandragem No sapato e não por fama Trazendo luz, batida e rima Pra o lugar onde nóis ama 

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released March 31, 2023

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